Hipermetropia é um defeito refrativo que afeta os olhos, onde o foco de imagem que deveria acontecer na retina, acontece após a retina, estando o olho em repouso.
Naturalmente, a maioria das crianças ao nascerem apresentam hipermetropia, num processo natural essa hipermetropia vai se corrigindo gradativamente com o próprio desenvolvimento normal da visão e dos olhos.
Ela acontece por várias causas, entre elas pelo fato de o olho ser menor que o esperado, conhecida como hipermetropia axial ou então pela curvatura insuficiente de algumas estruturas dos olhos, como a córnea e o cristalino, sendo a córnea geralmente a origem da alteração.
Diferentemente da miopia, onde sempre que está presente existe diminuição da acuidade visual, no caso da hipermetropia nem sempre isso acontece, haja vista que o olho possui um sistema dinâmico de foco, chamado acomodação, onde o músculo ciliar pode alterar o formato do cristalino e consequentemente aumentar o seu poder de vergência, conseguindo corrigir até certos graus de hipermetropia.
Porém mesmo paciente enxergando 100% sem óculos, isso não quer dizer que não exista um problema, pois o fato de a acomodação estar sempre ativa, causa uma série de sintomas devido a esse esforço ocular, podendo apresentar dores de cabeça, dor ocular, cansaço e ardência.
Como a acomodação naturalmente já é exigida para manter a visão boa para perto, num hipermetrope vai ser exigido um esforço ainda maior da acomodação para também enxergar nítido de perto, fazendo com que a dificuldade de enxergar na hipermetropia seja geralmente sentida primeiro em atividades para perto.
A hipermetropia geralmente é corrigida com óculos ou lentes de contato, que normalmente devolvem 100% da visão desses pacientes e não interferindo em nada no seu dia a dia.
Para garantir saúde visual sempre em dia, consulte regularmente o seu optometrista.
Marcelo Nogueira é optometrista em Optocentro Saúde e Reabilitação Visual em Itapetininga-SP
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